terça-feira, 30 de junho de 2020

Resumo de Obra


RESUMO

Silvio Ribeiro Fernandes

GOLDSWORTHY, G (pp. 217-370).  Pregando toda a Bíblia como escritura Cristã: a aplicação da teologia bíblica à pregação expositiva (Tradução Francisco Wellington Ferreira). – 1.ed. - São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2013.



 

PREGANDO TODA A BÍBLIA COMO ESCRITURA CRISTÃ

CRISTO EM TODAS AS ESCRITURAS

Questões práticas da Bíblia para pregação.

Levamos em conta alguns dos principais gêneros literários da Bíblia, a partir disso será relevante para o pregador listar todos os gêneros literários da Bíblia, pois a literatura será usada para cumprir funções diferentes.

Por gênero literário podemos definir por certas características comuns que nos capacitam a distingui-los de outros textos, pois ao identificarmos o gênero literário, nos capacitará a evitar a leitura de determinados textos como algo que não é.

A progressão histórica

Vemos que as principais características dos gêneros literários nunca podem ser examinadas a parte do seu contexto, tanto da sua história, bem como da história da salvação.

As épocas teológicas

A Bíblia, como palavra divina, está dentro de um contexto específico conhecido como história da salvação e, por isso, a teologia bíblica mostra-nos a estrutura geral da revelação bíblica. Será sempre relevante para os pregadores a seguinte pergunta: “O sermão mostrou-se relevante, como também o texto, e dá testemunho autêntico de Cristo?”

PREGANDO COM BASE EM TEXTOS NARRATIVOS HISTÓRICOS DO A.T.

É importante distinguirmos entre duas abordagens amplas e diferentes em se tratando de pregação dentro dos textos de narrativas históricas. Precisamos analisar com cautela os grandes personagens da Bíblia, à luz da história da salvação. Ao confeccionarmos nosso sermão, será de suma importância o seguinte lembrete: as boas novas é o plano maior de Deus anterior ao processo histórico da velha aliança. Quando a narrativa é divorciada de sua estrutura maior histórica, torna-se a teologia distorcida. O básico de qualquer sermão bíblico é a “Cristocentricidade” (a história de Cristo como centro de tudo).

PREGANDO COM BASE NA LEI DO A.T.

A lei foi dada ao povo de Israel pela graça de Deus. Pela lei era impossível obter a salvação, pois a mesma era uma instrução para o povo israelita. Nossa abordagem da lei-graça será a seguinte: a lei de Deus foi dada no Sinai e seguindo sua interpretação chegaremos ao Novo Testamento.

As leis civis aplicavam-se à comunidade de Israel, agora a nova comunidade é definida pelo que ela é em Jesus Cristo. A lei de Deus tem de ser entendida somente no contexto redentivo. O verdadeiro filho de Deus veio para cumprir a lei no nosso lugar (Mt 5:17). Para pregarmos sobre a lei, devemos revelar a seriedade do pecado para então levar a Cristo.

PREGANDO COM BASE NOS PROFETAS DO ANTIGO TESTEMANTO

A profecia era sempre vista pelo povo de Israel como um todo. O primeiro personagem a ser chamado de profeta foi nosso pai na fé Abraão (Gn 20:7). Os grandes profetas, tanto maiores quanto menores, abrangeram todo o longo período do Antigo Testamento, que vai do reino dividido até o fim do Antigo Testamento. Cada profeta tem uma mensagem puramente distinta, sempre relacionada à situação histórica de seu povo, do qual estava destinado sua mensagem profética. Ao pregarmos, o pregador terá bastante cuidado em colocar os profetas na estrutura histórica e redentora.    

Os profetas do Antigo Testamento nunca observaram uma solução para os problemas sociais de sua nação, que não fossem por meio da obra salvadora do Deus da aliança.

PREGANDO COM BASES NA LITERATURA DE SABEDORIA

Há na Bíblia Sagrada dois tipos de sabedoria: a de Deus e a do homem. Os expositores da literatura de sabedoria devem ter em mente a possibilidade de algumas expressões de sabedoria que aparecem em todos os tipos de textos do Antigo Testamento. A sabedoria bíblica tem a ver com a percepção e o entendimento verdadeiro da realidade, pois a mesma chama a nossa atenção à responsabilidade de tentarmos entender o sentido da vida à luz da revelação de Cristo, para aí sim tomarmos decisões que sejam sábias. Por isso, há um grande perigo em pregar sermões em textos de sabedoria, pois corremos um grande perigo de isolar pequenas porções do texto de seu contexto literário e de seu contexto histórico-redentivo.

PREGANDO COM BASE NOS SALMOS

Os Salmos têm por grande característica encorajar os fiéis para relacionarem sua fé salvífica com as atividades da vida cotidiana, portanto, o saltério tem por finalidade refletir as obras do Deus da aliança e os fracassos do seu povo eleito.

Os Salmos são colocados no contexto da teologia bíblica para conhecermos melhor de cada assunto dos mesmos. O saltério é o mais citado nos textos do Novo Testamento.

Há grandes evidências que Jesus usou bastante os Salmos como fonte de seu ensino canônico, por isso se faz necessário a seguinte pergunta: como eles podem dar testemunho de Jesus?

Assim sendo, os Salmos é um valioso compêndio teológico e bíblico. Eles são bastante apropriados para sermões expositivos em série ou até mesmo temáticos.

PREGANDO COM BASE EM TEXTOS APOCALÍPTICOS

Para muitos pregadores parece que pregar em textos apocalípticos não soará bem. Esses textos compartilham certas características, sendo a primordial delas uma perspectiva sobre a escatologia que vai além da ênfase geral da escatologia profética.

O livro do profeta Daniel e a visão de Zacarias são desafios interessantes para o pregador, tal como o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras, conhecido como o pequeno apocalipse.

A palavra apocalipse significa revelação, reconhecidamente que o seu uso no gênero literário determina um tipo de revelação específica. Apocalipse tem por afinidade o livro do Apocalipse. Para descobrirmos os gêneros apocalípticos devemos nos nortear pelo princípio básico: a Escritura interpreta a própria escritura.

PREGANDO COM BASE NOS EVANGELHOS

A maioria dos pregadores gostam e acham que dominam a pregação a partir dos evangelhos, um grande perigo, pois situar os evangelhos em seu contexto bíblico teológico não é tarefa fácil. Pregar com base nos evangelhos se faz necessário a atenção em tudo que Jesus disse até a sua crucificação e morte, ele o disse em antecipação à ressurreição. A maioria das declarações do mestre Jesus devem ser entendidas como preparatórias para estes eventos citados acima, pois as narrativas dos evangelhos nos movem da expectativa do cumprimento da esperança do Antigo Testamento através dos eventos críticos no ministério de Jesus. Não há evangelho no Antigo Testamento, mas no Novo Testamento há testemunho sobre o evangelho do Antigo Testamento, pois há uma continuidade histórica entre ambos.

A estrutura do evangelho deve estar sempre em nosso pensamento quando formos planejar uma série de sermões. Essa é uma verdade pertinente à teologia bíblica, colocando as narrativas em seu contexto canônico.

PREGANDO COM BASE EM ATOS E NAS EPÍSTOLAS

A função da teologia bíblica é trazer o contexto dos vários textos do Novo Testamento. Eles não mantêm a mesma relação com os eventos chaves do evangelho: nascimento, crucificação, morte e ressurreição de Cristo. Provavelmente as epístolas são documentos bíblicos que temos mais próximos de nossa atual situação, entretanto há consideráveis diferenças que o pregador precisará considerar quando for aplicá-la à realidade de seus ouvintes.

O pregador deverá levar em conta a transição (a partir de Atos) de Jesus ao estar presente em carne para sua ausência na carne, e agora presente no Espírito Santo. Uma questão tratada como: continuidade e descontinuidade, entre o Pentecoste e nós mesmos.

Há algumas considerações importantes para nós: as epístolas em sua maioria são dirigidas às situações históricas específicas, todavia, as mesmas levam consigo uma autoridade que as tornam totalmente aplicáveis de uma maneira geral e abrangente aos dias atuais.

Devemos observar algumas características teológicas e literárias que são peculiares nas epístolas, pois o pregador precisa levar em conta quando estiver envolvido no processo da exegese para seu sermão. Do ponto de vista da teologia bíblica, devemos levar em consideração que a função das mesmas seja, em termos gerais, entendida e exposta.

Não se pode apresentar sermão algum à parte da ênfase principal, que é Jesus Cristo, que contêm nas epístolas, e isto é uma grande observação para exposição das epístolas.

PREGANDO TEOLOGIA BÍBLICA

O principal esforço foi estabelecer o lugar de destaque merecido que a teologia bíblica merece na pregação em qualquer tipo de sermão.

Há que se respeitar o princípio maior que qualquer texto ou pessoa é parte de uma unidade que dará testemunho fiel de Jesus.

A teologia bíblica é de um estimável valor, pois nos ajudará a entender o contexto real, e ajuda-nos no estudo da pregação ao resumir a estrutura da revelação que afeta entendimento de personagens e temas importantes e cruciais das escrituras: o foco da história da salvação e redenção.

Num esquema simples, podemos demonstrar a abordagem temática da teologia bíblica: (A) O reino revelado na história de Israel; (B) O reino revelado na escatologia profética; e (C) O reino revelado e cumprido em Cristo. Essas são as três principais bases para uma boa teologia bíblica, pois fazer teologia bíblica é muito maior que uma simples pesquisa. Sua principal ênfase é considerar o contexto escolhido dentro da teologia bíblica.

A natureza da Bíblia deverá reger nossa preparação e exposição, por isso precisamos reconhecer o devido lugar da teologia bíblica na preparação e entrega do sermão dentro de uma perspectiva da revelação bíblica. Alguns exemplos e conceitos da teologia bíblica:

·         Reino de Deus

·         Regeneração

·         Aliança

Aplicando tipologia: Deus revelou as verdades bíblicas fundamentais por meio de uma sombra (tipo) e depois concretizou no antítipo.

·         Tipologia explícita.

·         Tipologia implícita.

 

 

 

 

“Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras”

(Lc 24:45)



                                                                                                  Por: Reverendo Silvio Ribeiro Fernandes

quinta-feira, 18 de junho de 2020

A Evangelização e a Soberania de Deus

Packer, J.I.
Evangelização e a Soberania de Deus / J.I. Packer. – São Paulo: Cultura Cristã, 2ª Edição, 2011.

Resumo da Obra:

Desde os primórdios da igreja em vários lugares, os crentes são chamados para evangelização. Ao examinarmos a evangelização e a soberania de Deus, logo vem em nossa mente: essa convicção vem minar todo tipo de entendimento sobre a responsabilidade humana, se Deus é soberano; por que evangelizar? O proposito da obra é que isso fique mais claro ao longo da leitura.

Soberania Divina
Deus é soberano isso fica claro nas Escrituras Sagradas! Todas as vezes que oramos automaticamente estamos confessando a soberania de Deus e a nossa dependência dEle. Nós jamais, sequer por algum instante supomos que podemos decisivamente contribuir com uma maior soma para nossa salvação, mas sim, que Deus foi o autor dela. Nossas orações são provas que Deus é soberano sempre!

Soberania Divina e Responsabilidade Humana
Partimos sobre a ótica de que o trabalho evangelístico do povo de Deus, a luz das Escrituras Sagradas de que nosso Deus é soberano na salvação; logico sabendo que não é, e não será uma tarefa fácil. Abordar temas como antinomia na revelação bíblica, na verdade é complexo decorrente da nossa natureza caída. Precisamos no entanto, aceíta-la, e aprender a conviver com a antinomia; que na verdade é uma aparente oposição entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana.

A Bíblia demonstra claramente que como Rei, Deus ordena e controla todas as coisas, principalmente todas as ações dos homens, segundo seus propósitos eternos. Sendo assim, os ouvintes da mensagem do evangelho são responsáveis por suas escolhas que fazem; tanto por suas reações e se caso rejeitam as boas novas, tornar-se culpados de incredulidade. Os homens são agentes morais responsáveis, ainda que sejam, mesmo assim ao mesmo tempo também, são controlados por Deus.
Nas Escrituras Sagradas, não olhamos nem uma guerra entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Elas não são vizinhas briguentas. São na verdade amigas e trabalham juntas para glória de Deus.



Evangelização
Como cristão temos todos nós responsabilidades quanto à evangelização. Quatro questões: O que é evangelização? Qual é o conteúdo da mensagem evangelística? Qual é o motivo para evangelizar? Quais são os meios e os métodos que deveriam ser praticados na evangelização?

O que é evangelização?
Muitos querem definir a evangelização em termos não de uma mensagem anunciada, mas de um efeito produzido em nossos ouvintes. Logo evangelizar é apresentar a Jesus Cristo, como Senhor e Filho Divino que se tornou homem em um ponto particular da história, a fim de salvar e libertar uma raça arruinada.
Evangelização significa tornar público, literalmente significa “boas-novas”.

Qual é o conteúdo  da mensagem evangelística?
O evangelho de Cristo crucificado; a natureza do pecado do homem caído, e da graça de Deus e do perdão divino. A verdadeira mensagem do evangelho: “crer no Senhor Jesus, que morreu pelos pecadores, e agora oferece a si mesmo como oferta para salvação”.

Qual é o motivo para a evangelização?
O que nos estimula a evangelização ou deveria: O amor de Deus-Pai e a preocupação com sua glória e o amor ao homem e a preocupação com seu bem-estar. Se verdadeiramente amamos a Deus, devemos nos preocupamos sempre em glorificá-lo, e também obedecermos aos seus mandamentos, e a evangelização é um deles.

Quais são os meios e os métodos que deveriam ser praticados na evangelização?
A bastante controvérsia sobre os métodos de evangelização. Num análise última, biblicamente falando há somente um meio de evangelização: que é o evangelho de Jesus Cristo explicado e aplicado. A fé para salvação gera arrependimento, os dois elementos complementares de que consiste a conversão, acontecem em resposta ao evangelho de Cristo.

Soberania Divina e Evangelização
A evangelização trata-se da tarefa primordial atribuida a toda a igreja de Cristo sobre a terra; comunicando assim, a mensagem do Criador à humanidade caída e rebelde. A boas-novas começa com uma boa notícia e termina com um convite e chamado ao arrependimento.
A onde entra a fé na soberania de Deus em tudo isso? O Deus soberano das Escrituras é tanto Senhor quando Legislador no seu mundo; ele é tanto Rei de suas criaturas quanto Juiz. Então, não nos restam dúvidas que o homem é responsável  diante do Criador, pois Deus é o Legislador que fixou deveres, e o Juiz Supremo que cobra se eles foram, ou serão obedecidos. A responsabilidade do homem pelos seus atos e a soberania de Deus sobre esses mesmos atos são verdadeiramente e igualmente reais e definitivos, desse modo permanece o fato de que a evangelização é necessária, porque nenhum ser humano pode ou deverá ser salvo sem o evangelho. Deus é soberano de fato! Na evangelização nossa confiança deve estar depositada no Deus que ressuscita mortos.
Todos nós seremos capazes de evangelizar melhor se cremos nessa doutrina.

Por: Reverendo Silvio Ribeiro 

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Dia da Família

"Dia Internacional da Família" 15 de Maio

Na data de hoje, comemora-se o Dia Internacional da Família. Essa data foi definida em 20 de setembro de 1993, em deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa comemoração foi criada para reafirmar a importância do núcleo familiar na formação dos indivíduos inserido na sociedade.

·         O que é família?

Quem não tem ou nunca ouvir falar sobre família. No imaginário popular família é todos aqueles que foram constituídos entre os laços do matrimônio e, assim produziram suas sementes desta união gerando filhos. A escritora Danda Prado no seu livro “O que é FAMÍLIA, escreveu:

A palavra FAMÍLIA, no sentido popular e nos dicionários, significa pessoas aparentadas que vivem em geral na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Ou ainda, pessoas de mesmo sangue, ascendência, linhagem, estirpe ou admitidos por adoção (DANTA, 1985).

Família no início da criação foi um grande projeto do nosso Trino-Deus, vemos o cuidado do criador ao criar o primeiro casal no jardim no Éden: “Então, formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). Assim Deus cria do pó da terra o homem segundo a sua imagem e semelhança. E assim também da costela do homem, Deus cria sua companheira a mulher: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). Ambos tinham uma função designada pelo próprio Deus: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1.28b). Uma ordem do criador para primeira família sobre a terra.

Assim nosso Deus disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). Hoje celebramos a Deus pela existência da família, um dos seus grandes e belíssimos projetos foi nos abençoar com uma família. Observa-se que nesses tempos sombrios a família tem cada dia ser deteriorado. Homens truculentos, mulheres sem vínculos familiares, filhos desobedientes aos pais etc. No mundo de incertezas, a única esperança para a família, ainda é, e sempre será JESUS CRISTO! Aquele que esteve com o Deus-Pai, e o Deus-Espírito Santo na criação; continua a lutar pelo projeto divino chamado FAMÍLIA.

Que a nossa família esteja sobre o alicerce verdadeiro: CRISTO e, há serviço do Reino de Deus. Como Josué declarou ao povo de Israel, no final de sua vida: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15c).

Que nesta data especial possamos lembrar da Família como um grande presente e projeto de Deus para uma sociedade mais justa e harmonizada nos princípios das Escrituras Sagradas. Que Deus proteja nosso maior patrimônio como igreja e sociedade, NOSSA FAMÍLIA.

Por: Reverendo Silvio Fernandes



sexta-feira, 1 de maio de 2020

A POLITICAGEM E SEUS ÍDOLOS


Uma provocação! A idolatria política cristã viu seus "ídolos de carne" sucumbirem. Quem está certo? Quem está errado? Nesse jogo de poder; o povo é apenas massa de manobra. "Evangélicos ou Gospel" (sátira) estão na sua maioria encurralados em seus próprios pensamentos abstratos.
Com toda essa pandemia política; quem deveria trazer paz e calmaria ao mundo com a mensagem do evangelho, são aqueles que justamente estão brigando uns com os outros, por causa de suas visões político-partidárias, pois esses julgam conhecer a verdade absoluta na área da politicagem, de um lado “Satanás da esquerda, do outro, o “messias ungido da direita” (dito popular na gíria dos “crentes”).

Significado de Politicagem
Significado de Idolatria
(Substantivo feminino)
1.    “Política de quem tem o objetivo satisfazer interesses pessoais, definida pela troca de favores particulares em benefício próprio.
2.    Política reles e mesquinha pautada em interesses pessoais.
3.    Grupo político ou político adepto dessa política”.[1]

(Substantivo feminino)
1.    “Ação de cultuar ídolos; o culto que se faz aos ídolos.
2.    [Figurado] Excesso de amor; admiração demonstrada de maneira exagerada.
3.    [Religião] O culto das imagens e/ou das esculturas de santos”.[2]


O evangelho verdadeiro pregado e ensinado pelo nosso Senhor e Salvador: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6) continua sendo o mesmo, mas, tem sido esquecido por aqueles que deveriam levar a mensagem deixada pelo seu mestre: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mateus 28.19-20).
Aprendam com "seus erros" o único que pode trazer a verdadeira paz, já realizou isso na CRUZ do Calvário: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Você pode, deve participar de suas obrigações sociais, escolher seu lado político e partidário, mas nunca esquecer seus princípios bíblicos (Mt 22.29; Jo 5.39). Se você escolheu seu lado, respeite opiniões contrarias as suas. Lembre-se: Na Politicagem não há verdade absoluta! Entre o seu bolso e do político, sempre será o dele. Entre a sua família e do político, será a dele etc.
A mensagem do evangelho de Jesus não pertence a direita, e muito menos a esquerda, não carregar placa social, cor, preferencias ideológicas. Vamos fazer, e ser a diferença. Lembre-se das palavras de JESUS: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.35).
Carlos Henrique de Paula diz:
"Temos de mostrar a necessidade de abrir mão de algo que está se tornando comum no Brasil: acoplar uma ideologia política ao evangelho e não reconhecer como irmão mais ninguém que esteja fora de sua chave ideológica. Rótulos como "marxismo na missão integral", conservadorismo neoliberal da direita evangélica" e outros similares apenas denunciam a presença de obstáculos à harmonia evangélica"[3]
Vamos unir as nossas forças, juntos somos mais fortes. As palavras do Apóstolo Paulo para a igreja em Éfeso:
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Efésios 4.1-6).

Por: Reverendo Silvio Ribeiro



[3] Dulci, Pedro (org.) – Igreja Sinfônica. Pg. 37.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Meus dez livros mais impactantes "lidos em 2019"


1.    Livro: Da Parte de Deus e Na Presença de Deus

Autor: Sugel Michelén
Número de páginas: 334.
Observação: "Meu preferido de 2019". Excelente obra na área de Pregação Expositiva. Um dos melhores para iniciantes e mestres.


2.    Livro: O Texto Primeiro – Uma hermenêutica teológica para pregação.
Autor: Abraham Kuruvilla
Número de páginas: 302.
Observação: Fenomenal, excelente obra para expositores da palavra. Leitura envolvente e desafiadora.


3.    Livro: Evangelização Via Relacionamentos.
Autor: David Allen Bledsoe
Número de páginas: 141.
Obervação: Excelentíssima obra para igreja na área do evangelismo e evangelização. Leitura obrigatória para líderes envolvidos com a igreja local.  



4.    Livro: 9 Marcas de Uma Igreja Saudável
Autor: Mark Dever
Número de páginas: 307.
Observação: Leitura altamente recomendável para 'toda" a igreja local, bem como seus líderes comprometidos com a pureza da igreja de Cristo.



5.    Livro: Guerra de Cosmovisões
Autor: Gary Vaterlaus
Número de páginas: 150.
Observação: Livro com um grau altamente complexo, mas ao mesmo tempo cativante e esclarecedor.


6.    Livro: O Cristo dos Pactos
Autor: O. Palmer Robertson
Número de páginas: 239.
Observação: Um dos melhores para o entendimento á respeito dos pactos (alianças) de Deus com seu povo escolhido.


7.    Livro: O Pentecostal Reformado
Autor: Walter Macalister & John Macalister
Número de páginas: 264.
Observação: Livro muito criticado no meio reformado, amei sua leitura; e indico essa grande obra para todos que passaram do pentecostalismo para a fé reformada.


8.    Livro: Cristianismo Puro & Simples
Autor: C.S. Lewis
Número de páginas: 286.
Observação: Sem comentários para este clássico do C.S. Lewis. Altamente recomendável para qualquer cristão.


9.    Livro: Dando Nome ao Elefante – Cosmovisão como um conceito
Autor: James W. Sire.
Número de páginas: 245.
Observação: Leitura emocionante e cativante. Um dos melhores na área de cosmovisão segundo as Escrituras.



10. Livro: Tornando-se uma igreja Acolhedora – Como criar um ministério de acolhimento.
Autor: Thom S. Rainer
Número de páginas: 109.
Observação: Um tema que desafia a igreja a rever seus conceitos enquanto está em sua peregrinação na terra.








Por: Leitor Reverendo Silvio Ribeiro

A MORTE QUE TROUXE VIDA

A Morte que Trouxe Vida

“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”
(Isaías 53.5)
Qual seria o benefício da sua morte? Se você morresse hoje traria algum benefício para sua família? A morte pode trazer paz? Alegria? Ou esperança?
Segundo o dicionário a palavra morte significa (substantivo feminino): 1. interrupção definitiva da vida de um organismo. 2. fim da vida humana.
Como a crucificação e morte de Jesus pode trazer algum benefício? O tema central da Bíblia Sagrada gira em torno da pessoa, e da obra de nosso Senhor Jesus Cristo: Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim (Jo 5.39). A morte de Cristo tem significado!
Deus é um Deus de propósito e determinação. O núcleo central de toda a história é o propósito redentor de Deus que está centrado na Pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo — a redenção dos pecadores por meio do sangue da cruz para a glória de Deus. A redenção encontrará sua máxima expressão em uma humanidade dos eleitos redimidos e em um universo restaurado (Isaías 65:17; 2 Pedro 3:13; Apocalipse 21:5).[1]
Observamos no livro do Êxodo a instituição da Páscoa Judaica sobre a orientação de Deus e liderança de Moisés:
Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a páscoa do Senhor. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor (Êx 12.11,12).
Na instituição da páscoa Deus mostrou visivelmente seu poder Soberano usando de justiça para com Faraó e seu povo, e ao mesmo tempo; usando de misericórdia para com seu povo escolhido Israel (Êx 12.27). Segundo o rito de páscoa, o animal para o sacrifício deveria ser segundo relatado pelo próprio Iahwer: O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito (Êx 12.5). Desse animal morto, deveriam tomar do sangue para passarem na verga e nos umbrais de suas respectivas casas (Êx 12.7). Assim Iahweh cumpriu seus desígnios e derramou a décima praga: morte dos primogênitos do Egito (Êx 12.29,30).
Nesta incrível história de redenção, observamos os cuidados de Deus para com seu povo da aliança que começa com Abraão (Gn 12.1-9) e tem seu ápice na crucificação (Mt 27.33-44), morte (Mt 27.45-56) e ressurreição de seu filho “Jesus Cristo” (Mt 28.1-20). A morte de nosso Salvador Jesus Cristo tem um propósito redentivo, pois sem o cordeiro pascoal, não poderia haver salvação ao mundo caído: Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação (Hb 9:28). Cristo é a nossa páscoa!
O sangue na antiga aliança simbolizava purificação, sem derramamento de sangue, não poderia haver a remissão dos pecados (Lv 6.1-7; 17.11). Todos os rituais de sacrifícios com sangue no antigo testamento apontavam para Cruz nela olhamos o verdadeiro amor de Deus posto em prática pelo seu povo escolhido (Rm 5.8). Deus escolhe um cordeiro para remover de uma vez por todas os pecados do seu povo (Jo 10.1-18), mas, onde achar um sacrifício perfeito? Aonde encontrar alguém que poderia cumprir todas as exigências da lei? A Bíblia responde da seguinte maneira: A seguir, Jesus lhe disse: São estas palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (Lc 24.44). Nosso Salvador “O Cristo de Deus” honrou, obedeceu e cumpriu todas às exigências da lei mosaica, em total obediência perfeita para que uma maldição não fosse imposta (Gl 3.10,13).
Aplicação para minha vida: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo (Gl 6.14). A mensagem da Cruz de nosso Salvador já falou com você? Você consegue visualizar, enxergar, observar ou reter a mensagem da Cruz? O Sangue precioso derramado na Cruz fala, prega, anuncia o amor de Deus ao mundo, veja:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito filho de Deus (Jo 3.16-18).
A morte de Cristo trouxe vida em abundância: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10.10 parte b). O homem estava morto, mas, Jesus: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Ef 2.1). Somente o sangue puro e incontaminado de nosso Salvador Jesus Cristo pode lavar, regenerar, purificar, perdoar, santificar, salvar e acabar com o pecado e a morte e dar-nos vida é salvação eterna. O próprio Filho do altíssimo; tornou-se sacrifício para dar-nos a vida de que estávamos privados, por causa do pecado (Rm 3.23; 6.23). Jesus o verdadeiro sentido da Páscoa.

Por: Reverendo Silvio Ribeiro
Data: 10/04/2020.



[1]Downig, William R - O Propósito Redentivo e o Redentor. – Pág. 4.