No presente texto, almejo expressar um pouco do cansaço que tenho. Porém, proclamo a força que sinto quem vem da Bíblia.
Estou cansado, sendo eu cristão protestante, me confundirem com “evangélico” como se fosse tudo a mesma coisa.
Estou cansado, e é de não suportar o fundamentalismo evangélico em suas doutrinas extra-bíblicas.
Estou cansado de ver as pessoas pensarem que a Bíblia é um livro mágico ou “psicografado” pelo Espírito Santo.
Estou cansado de ver a tradição de liberdade de entendimento e comunhão com Deus serem desvalorizadas devido a pseudo-necessidade de um “líder” que me diz o que pode e o que não pode ser feito.
Estou cansado de ver “líderes” que querem nos impor inspirações doutrinais, sendo que a Bíblia é o que é: expirada Palavra de Deus.
Estou cansado de ouvir o Evangelho da prosperidade, coisa esta que só traz miséria para a alma. O Cristianismo não é comércio.
Estou cansado dos cultos-shows, onde a forma de espetáculo é importante e o conteúdo da fé é desprezado.
Estou cansado da “listinha” moralista-legalista acerca das Escrituras, sendo que a lei maior de Jesus é o AMOR.
Estou cansado dos discursos repetitivos e absurdos dos que mercadejam a Palavra de Deus.
Estou cansado dos programas de rádio e televisão em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do Evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições.
Estou cansado de tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração em que visam exclusivamente encher os seus templos, e não conversar com Deus.
Estou cansado dos amuletos evangélicos. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Estou cansado com a leitura simplista que correntes evangélicas fazem da realidade.
Estou cansado de ver pessoas confundirem Evangelho com auto-ajuda ou confissão positiva.
Estou cansado, e sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração demoníaca, e não como fruto de uma construção social perversa.
Estou cansado, e não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam o Brasil e o mundo.
Estou cansado da repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza.
Estou cansado dos estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual.
Estou cansado de gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios.
Estou cansado dos livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes.
Estou cansado de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.
Estou cansado de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança.
Estou cansado das vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um petulante. Determinei lutar para não atrofiar o meu coração.
Pastor: Luciano Paes Landim
Estou cansado, sendo eu cristão protestante, me confundirem com “evangélico” como se fosse tudo a mesma coisa.
Estou cansado, e é de não suportar o fundamentalismo evangélico em suas doutrinas extra-bíblicas.
Estou cansado de ver as pessoas pensarem que a Bíblia é um livro mágico ou “psicografado” pelo Espírito Santo.
Estou cansado de ver a tradição de liberdade de entendimento e comunhão com Deus serem desvalorizadas devido a pseudo-necessidade de um “líder” que me diz o que pode e o que não pode ser feito.
Estou cansado de ver “líderes” que querem nos impor inspirações doutrinais, sendo que a Bíblia é o que é: expirada Palavra de Deus.
Estou cansado de ouvir o Evangelho da prosperidade, coisa esta que só traz miséria para a alma. O Cristianismo não é comércio.
Estou cansado dos cultos-shows, onde a forma de espetáculo é importante e o conteúdo da fé é desprezado.
Estou cansado da “listinha” moralista-legalista acerca das Escrituras, sendo que a lei maior de Jesus é o AMOR.
Estou cansado dos discursos repetitivos e absurdos dos que mercadejam a Palavra de Deus.
Estou cansado dos programas de rádio e televisão em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do Evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições.
Estou cansado de tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração em que visam exclusivamente encher os seus templos, e não conversar com Deus.
Estou cansado dos amuletos evangélicos. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Estou cansado com a leitura simplista que correntes evangélicas fazem da realidade.
Estou cansado de ver pessoas confundirem Evangelho com auto-ajuda ou confissão positiva.
Estou cansado, e sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração demoníaca, e não como fruto de uma construção social perversa.
Estou cansado, e não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam o Brasil e o mundo.
Estou cansado da repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza.
Estou cansado dos estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual.
Estou cansado de gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios.
Estou cansado dos livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes.
Estou cansado de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.
Estou cansado de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança.
Estou cansado das vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um petulante. Determinei lutar para não atrofiar o meu coração.
Pastor: Luciano Paes Landim
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