quarta-feira, 27 de julho de 2011

Diagrama: O credo dos Evangélicos

Pesquisa revela as principais crenças evangélicas em todo mundo.
Matéria Publicada pela Revista: Época.

A maioria das lideranças religiosas nos países pobres e emergentes acha que a lei deveria seguir a "Bíblia"
Marcela Buscato, Alberto Cairo e Luiz Salomão
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Um instituto de pesquisas americano traçou um dos retratos mais completos de que se tem notícia das ideias dos líderes evangélicos. Os investigadores do centro de pesquisas Pew, uma instituição sem fins lucrativos que estuda costumes e tendências da sociedade, aproveitaram que líderes evangélicos do mundo todo se reuniram em um congresso na Cidade do Cabo, na África do Sul, em outubro de 2010, e fizeram aos religiosos uma série de perguntas. O relatório ficou pronto no mês passado. As respostas de 2.196 líderes, vindos de 166 países, revelaram as ideias e os sentimentos dos pastores, que inspiram um grupo de fiéis, cujo número varia de 246 milhões (de acordo com o Pew) a 600 milhões de pessoas (segundo a Aliança Evangélica Mundial). No Brasil, calcula-se que a população evangélica seja de 50 milhões de pessoas. A pesquisa descobriu que a ameaça mais temida pelos líderes entrevistados é a separação entre a fé e a vida moral e intelectual, conhecida como secularismo. Mais de 80% deles acreditam que devem manifestar suas opiniões políticas. Surpreendentemente, 58% dos líderes evangélicos das nações pobres e emergentes acreditam que a Bíblia deveria se tornar a lei de seus países.
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sábado, 18 de junho de 2011

A Bíblia é a Palavra de Deus!

 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, par a educação na justiça (IITm 3:16)

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida, como para o que há de vir."
 (Martinho Lutero)

"Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus."

 (Jesus Cristo Mt 22.29) 

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. O autor da Bíblia é Deus, seu real interprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo, pois toda ela aponta para o sacrifício da Cruz.

A Bíblia por tanto e a Palavra de Deus, pois ela é testemunha concernente a Si mesmo (Jo 8:31). Porque fala sobre Deus, pois foi revelada e inspirada pelo Espírito Santo de Deus aos homens (IITm 3:16-17)

O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração Divina (II Tm 3:16; Jó 32:8; 2 Pe 1:21). É devido à inspiração Divina que ela é chamada a Palavra de Deus (II Tm 3:16).

A palavra “inspiração” no sentido bíblico significa uma influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os autores bíblicos, garantindo, aquilo que escreveram,é, precisamente, o que Deus pretendia que eles escrevessem para a transmissão da verdade Divina, podendo, por isso, afirmar que a Bíblia e a Palavra de Deus. A palavra “inspiração” não ocorre no Novo Testamento. Ela só aparece uma única vez no Antigo Testamento. No Novo Testamento a palavra é decorrente de uma tradução interpretativa do texto que diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus...” (IITm 3:16) A expressão “inspirada por Deus” provém de um único termo grego, Qeopneustos (theopneustos) que não significa “Ins-pirado”, mas sim “ex-pirado”, ou seja, ao invés de soprado para dentro, soprado para fora.

 De acordo com Berkhof: “Inspiração, é o conceito teológico, segundo o qual as Escrituras do Antigo e Novo Testamento, receberam uma supervisão especial do Espírito Santo, de tal forma que as palavras ali registradas, expressam de alguma maneira, a revelação de Deus”.

Toda a Sagrada Escritura expressa a mente de Deus; faz assim, no entanto, com o alvo da sua operação prática na vida. O que o Apostolo Paulo quer dizer é que toda a Bíblia Sagrada é soprada, exalada pelo poder de Deus.

A observação do livro sagrado de Deus em que foi gerado leva-nos a perceber e a entender que uma reta compreensão dela é uma reta compreensão da vontade de Deus para as nossas vidas.

Todo o cristão deve ter como base principal de sua vida; a Bíblia, como sua regra de fé, e, pratica (Sl 119:105), pois a Bíblia foi e sempre será a verdadeira palavra do Supremo Deus Poderoso para toda a humanidade.

A Bíblia é a revelação de Deus a raça humana. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus esta contida nas paginas das sagradas escrituras de Deus.



“A revelação das Tuas palavras esclarece, e dá entendimento aos simples”.

(Salmo 119:130).

Por: Silvio Ribeiro

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Colarinho Clerical

ORIGEM E SIGNIFICADO


O uso de vestes especiais por parte dos oficiais da igreja serve para representar o seu ministério entre o povo. Entre estas vestes especiais se destaca o colarinho clerical. Este é normalmente o colarinho de uma camisa ou colete com uma aba branca destacável frente. Originalmente era feito de algodão ou linho, mas normalmente é feito hoje de plástico. Às vezes (especialmente na prática católica romana) a aba é fixa com um colarinho que cobre quase completamente, deixando um quadrado branco pequeno à base da garganta. Em muitas igrejas e em muitos locais, por não saberem da origem e do significado, não se aceita o uso de colarinho clerical. Com a devida orientação os cristãos passarão a entender a conveniência e a oportunidade do seu uso.

Origem e uso: O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827). Aparentemente, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Hoje é usado por pastores nas diversas denominações Cristãs como presbiteriana (é dito que o colarinho clerical se originou na Escócia), luterana, metodista, pentecostais e, também, por ministros Cristãos não denominacionais. Os católicos romanos passaram a usá-lo a partir do Concilio Vaticano II, em substituição a batina, em situações especiais, essa adoção deve-se aos padres Jesuítas. É usado por todos os graus de clero: bispos, presbíteros (padres) e diáconos, e também por seminaristas. Na tradição Oriental, às vezes, os subdiácono e leitores também o usam.

Significado: O colarinho clerical simboliza que quem o usa é um servo, pois este colarinho estava ao redor do pescoço dos escravos no mundo antigo. As pessoas que o usam servem como Ministros de sua Palavra. Toda a igreja tem compromisso com o testemunho de Cristo no mundo, no entanto, o pastor compromete-se de modo específico com o Ministério da Palavra. Assim, o colarinho clerical simboliza esse compromisso pastoral com o anúncio do Evangelho. O colarinho branco sobre fundo preto envolvendo a garganta é simbólico da Palavra de Deus proclamada.

Relevância: O uso de símbolos é um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado. Pois uma das características do movimento de secularização o desprezo por sinais e símbolos religiosos. Para as pessoas o fato de ver um ministro com o colarinho clerical já é um testemunho de fé. Assim como vendo um militar lembramos-nos da Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco lembramos o hospital. Igualmente é válido para os pastores que freqüentam lugares públicos usar o colarinho clerical.

Conclusão: O Revmº. Robinson Cavalcanti, Bispo anglicano, testemunha: “Sempre viajo, e me dirijo a eventos públicos, vestido de colarinho clerical (clergyman), sem vergonha de ser cristão e de ser ministro do Evangelho. Se pouquíssimas vezes fui por isso hostilizado na Universidade, perdi a conta das centenas de oportunidades para testemunhar de Cristo, a partir desse aspecto visual”. Em nosso mundo dessacralizado, os símbolos não podem ser esquecidos. Não podemos nos conformar com o século. O colarinho clerical é um símbolo importante. Sacraliza visivelmente o mundo sinalizando a dedicação ao ministério.

Rev. Jaziel Cunha, Igreja Presbiteriana Conservadora.
Blog presbiterianos calvinistas